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37ª Companhia de Comandos
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Com o início da Guerra de África, em 1961, cedo se tornou evidente que as características do terreno, do clima e do tipo de conflito (guerra subversiva), exigiam dos nossos militares uma atuação para a qual não estavam adequadamente preparados. Era preciso criar uma força bem estruturada, com uma elevada preparação moral e técnica, aliada a uma grande mobilidade.
Desta necessidade premente nasceram os Comandos, como força especial de Contraguerrilha destinada a executar operações em Angola, Guiné e Moçambique, com capacidade para desencadear ações em território português e no estrangeiro, combater como tropa de Infantaria de assalto e dotar a direção politico-militar de uma força capaz de realizar operações irregulares.
Manda o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, com base em proposta do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola, louvar o Centro de Instrução de Comandos, da Região Militar de Angola, pela sua actuação em inúmeras acções da maior importância, no Leste daquela ex-colónia a partir do ano de 1969.
Ler mais: Louvor do Centro de Instrução de Comandos Região Militar de Angola
ESTAMOS EM GUERRA A minha geração, há 50/60 anos, foi para a guerra em 3 frentes de batalha. Eu fui um dos que parti, na altura para Angola. Porque era alferes, teria o comando de um Pelotão ou de um Grupo de Combate com cerca de 20 /25 homens. E esses homens confiavam que eu teria conhecimentos e capacidade para os comandar, ou seja, esperavam sempre que os trouxesse de volta ao quartel, depois de cada operação militar. Toda esta questão foi por mim equacionada e decidi que a melhor forma de todos regressarmos sem problemas, era eu ter uma preparação para a guerra que tinha pela frente. Desse modo decidi preparar-me o melhor possível pelo que, depois de sair de Mafra, decidi ir para Lamego para os Rangers /Operações Especiais e, depois, ir fazer o curso no CIC, Centro de Instrução de Comandos, unidade que servi,mais precisamente na 37° Companhia de Comandos. HOJE ESTAMOS NOUTRA GUERRA Esta é, sem dúvida, uma guerra de todos nós, tão ou mais difícil que aquela outra. Para a vencer tenho igualmente de me preparar. É uma preparação diferente, mas não menos importante. Passa por acatar as indicações de todos aqueles que estão agora na frente de batalha, sejam responsáveis civis, militares ou dos serviços de saúde pública Manter-me afastado, resguardado em casa, ter muitos mais cuidados sanitários que teria de ter numa situação normal pois, só assim, se consegue vencer esta guerra. Mas, tal como na outra, ninguém ganha uma guerra sozinho. Estes cuidados, este acatar disciplinadamente todas as indicações que nos são dadas, é para ser vivido e respeitado por todos, por mim e por Ti JUNTOS VAMOS VENCER Termino com o grito de batalha dos Comandos, MAMA SUME, que significa, AQUI ESTAMOS, PRONTOS PARA O COMBATE ! Só assim venceremos , VIVA PORTUGAL
Jorge da Cunha Galvão (14-03-2020 - 20:05H)
Nunca ninguém imaginou situação idêntica, a guerra actual os principais protagonistas, são os médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico, analistas, assistentes operacionais, técnicos administrativos com funções hospitalares etc.....etc....E o inimigo nem velo! No meu tempo, à meia dúzia de luas atrás, combatíamos de armas na mão, com a certeza objetiva de que a batalha seria ganha quando eliminasse-mos o inimigo, ele era real, palpável, por vezes cruzava-mos a escassos metros do mesmo, e quebravam-se as dúvidas, quando num rasgo de sobrevivência ecoava nos ares o silvo de um disparo, e o objetivo tinha sido alcançado "morreu um inimigo". Tenho esperança que o nosso SNS consiga eliminar o dito "covid-19", com a ajuda de todos nos, cumprindo com rigor as medidas aprovadas de confinamento, eliminando o fator de propagação da epidemia. Tenhamos esperança.
Texto de Francisco Luz
Condecoração do Centro de Instrução de Comandos da Região Militar de Angola POSTED 15/04/1979 ADMIN FacebookTwitterGmailPartilhar Considerando o louvor conferido pelo General Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas ao Centro de Instrução de Comandos, da Região Militar de Angola, pela sua actuação naquela ex-colónia a partir do ano de 1969; Considerando que se tratou de uma unidade de “élite”, cujos feitos, praticados em combate, demonstrativos de grande valor e raro exemplo de abnegação, heroísmo e coragem, muito prestigiaram o Exército e a Nação; Considerando o que dispõem os artigos 6º, 11º e 68º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto nº 566/71, de 20 de Dezembro; O Presidente da República decreta, nos termos do artigo 137º, nº 1, alínea b) da Constituição, o seguinte: Artigo único – É condecorado o Centro de Instrução de Comandos da Região Militar de Angola, com a Medalha de Ouro de Valor Militar, com Palma. Assinado em 19 de Fevereiro de 1979. Publique-se. O Presidente da República. – António Ramalho Eanes, general. (Ordem do Exército, nº 8 – 2ª Série, de 15 de Abril de 1979)
Dados obtidos através do camarada Jorge Galvão
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